A mesma de sempre, mas sempre diferente

Como explicar que sou aquela mesma menina, da primeira infância, com seus pensamentos, seus sonhos e emoções e que ao mesmo tempo tanto viveu e tanto curou? Inseguranças e medos que ficaram para trás. Sonhos que me acompanharam. Um lindo processo que continua em andamento e não tem fim. Evoluir não significa deixar de ser quem era. A centelha viva que mora em mim é a mesma. Mas grandes transformações ocorreram. A menina que antes esperava mais dos outros, hoje, faz por si mesma. A menina que ainda mora em mim, entendeu que a vida, os outros, nada lhe devem. O mais valioso ela já tem:a própria vida. E segue, agradecida. Vejo muita transformação, muita cura, muito amor e gratidão pela vida. Muita vontade de agir, muito a ser feito. Mas cada coisa a seu tempo. A mesma de sempre, mas sempre diferente.