Calastidão

Quando o destrudo

Fizer-me mudo

Vem Cá

Lás

Ti

Dão

Destrudo é o anti-deus

Apogeu

Da onisciência duvidante

Adimensional onipresença

Onipotente paralisia

Mesmo duvidando

Já há grau de consciência

Bomba de hidroingênuo

Ainda adimensional

Já é malemolente

Bomba de lagrimagênio

Conquanto paralisado

Já tem o pó do novo suspiro

Bomba de implogênio

A morte eminente de deus

O mais obscurantista possível destrudo

Sucede-se à calastidão

Mas o silenço indica silêncio, lenço, luto

Mesmo uma folha em branco é infiel.

Ao que é esse concreto substantivo.

O aqui

É o samba da vai-vai

E a cor se lê lilás

Ultravioleta

Violência do silêncio

Que vociferra

O ícone no clã lá está

Iconoclasta

Natureza

Do niilismo

Que já revigora

Senão deus

Uma onomatopeia de nojo

Ave Maria!

Mas para quem

Já não creia antes

Deus já esteve desde sempre morto

O niilismo converte

O nada eternamente imutável nadificante

Em amante

O nado no nada continua a nadar

Iconoclastia Revigorante de Imagens

A única verdade

Na face do que persiste silenciosamente existindo.