Ao silêncio que fala
O silêncio sempre fala. De uma forma ou de outra, ele sempre nos transmite algo: pode ser compreensivo, amigo, reconfortante, piedoso, assim como pode ser malévolo, odioso, opressivo ou ofensivo.
É verdade, mas nosso senso de justiça busca respostas e o nosso ego procura razões...
O silêncio acusa, mente, perdoa, consola, sempre em função do momento, ou de quem está diretamente envolvido nas ações. Assim como a solidão, muitas vezes o silêncio pode ser o nosso melhor amigo, pois é nele que costumamos nos aprofundar na compreensão de nós mesmos, ensinando-nos a agir sempre com serenidade.
Chega a ser difícil fazermos companhia a alguém de maneira plena. Existem pessoas que não param de falar, pensando assim serem amáveis, enquanto outras apenas ouvem com o mesmo fim, evitando emitir opiniões.
O ideal é aquele que não tolhe com sua presença a liberdade do outro, falando apenas o necessário, ouvindo com atenção e conhecendo o momento psicológico do silêncio.
É verdade, mas nosso senso de justiça busca respostas e o nosso ego procura razões...
É muito difícil, eu sei, mas sempre entendi que esse é o caminho da paz e do equilíbrio