A consciência derradeira...
O homem está destinado à morte, como está à verdade. Quando reconheces um, sanciona o outro; e, quando abdicar-se de um, ver-se-á o mundo perder a cor, o chão apoderar-se de ti, serpenteando à sua volta, prendendo-o. A negação da morte é tão venéreo quanto o ato de não percebê-la, mantendo-se inautêntico. Ora, a única felicidade reside na renúncia. Quando aproxima-se do Nada, o mundo perde a cor, os amores perdem sua finalidade carnal, as drogas perdem seus valores neuróticos, e a existência torna-se um conflito psíquico entre "virtudes" — desesperança e resiliência.