DOR DE PARTIDA!

Lá no alto dos meus desejos,
Imprimo as vontades de ter,
Não vontades passageiras...
Guardo ainda no peito, carinhos,
Um atrás dos outros, bem direitinhos,
Algumas lembranças boas.
Se o amor, teima ir embora,

Quanta saudade lá fora,
Uma gaivota passa voando,
E leva meu amor pra longe.

Passa gaivota, passa...
Antes que a saudade aperte,
Sua boca, seu sorriso,
Seu cheiro, perfume que entorpece,
Espreita meu corpo sorrindo.
Impossível seguir o pássaro que voa,
Ai! Que saudade que sinto,
Muita dor no meu peito.

De tudo restaram-me...
Esperanças e um retrato amarelo,

Mas ainda guardo também,
As cartas de juras de amor,
O lençol ainda marcado,
Sempre, pra sempre guardarei!

Deu adeus e foi voando,
Agarrada nas asas de um pássaro alheio,
Divina mulher alada,
Ao menos beijou-me, pela última vez,
Sorriu e partiu.

Eu fiquei ali aos prantos, numa janela de canto,
Marcando o tempo...Untando o corpo em lágrimas,

Caminhando pelas estradas da vida,
Eu te procuro em vão...
Um, dois amores, não mais do que três,
Sentiram o apreço do meu coração.

De todas a mais querida, a mais amada...
Eu por você, nem sei...

Bom seria, que em minha vida,
O seu amor florescesse outra vez!
Coisas gostosas ecoavam-me ouvidas,
A beira de minha insensatez.
Só os loucos amam assim!

Meu desalento é cada vez maior...
Os meus sonhos, cada vez distantes...
Lá nas esquinas dos meus pensamentos,
Homem e mulher juntos por alguns instantes.
Agora chegou a hora de encontrar-te,
Dar-lhe beijos de saudades. E,
Abraços, sorrisos de felicidade...
Seja minha de verdade, nesse único momento. 



EU PARTICIPEI DA MARATONA DE ACRÓSTICOS,
VENHA VOCÊ TAMBÉM!




















































Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 14/01/2006
Reeditado em 23/03/2006
Código do texto: T98681
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