ACRÓSTICO ILEGÍTIMO.

 

 

Para uma mulher que passou por mim, lépida, graciosa e perfumada como as flores do campo.

 

Verão de 2001.

 

 

 

Raríssima e sonhada mulher

Estonteantes são os teus olhos

Gostaria de num só instante

Imantá-los só para mim e,

Navegá-los rumo ao norte

Amando-os e amando-nos sem fim.

 

 

 

Feitura linda tem a tua boca

Extensão íntima dos meus desejos

Raramente eu não a perderia

Resignadamente sempre a desejaria

Emocionalmente amando a envolveria de

Irreverente mil e ardentes beijos

Reverenciar-te lânguido quereria

Amar-te sempre de sobejo.

 

 

 

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 14/04/2008
Reeditado em 14/04/2008
Código do texto: T944873