ACRÓSTICO ILEGÍTIMO.
Para uma mulher que passou por mim, lépida, graciosa e perfumada como as flores do campo.
Verão de 2001.
Raríssima e sonhada mulher
Estonteantes são os teus olhos
Gostaria de num só instante
Imantá-los só para mim e,
Navegá-los rumo ao norte
Amando-os e amando-nos sem fim.
Feitura linda tem a tua boca
Extensão íntima dos meus desejos
Raramente eu não a perderia
Resignadamente sempre a desejaria
Emocionalmente amando a envolveria de
Irreverente mil e ardentes beijos
Reverenciar-te lânguido quereria
Amar-te sempre de sobejo.