Eu, marinheiro.

Minha mente navega como um barco a deriva no mar do teu olhar.

Eu, marinheiro aflito, lutando contra as altas ondas,

Revoltas pelo vento da tua indiferença,

Envoltas pela luz pálida e tênue da sua atenção.

Sei que meu barco é pobre e precário,

Insignificante bote entre gigantes transatlânticos.

Luto, contudo contra as intempéries deste teu oceano.

Vivo assim tal como pescador solitário.

Imaginando rotas para quem sabe, um dia chegar

Nas lindas terras dos teus sentimentos,

Aportando tranqüilo no teu coração.