Boca Rubra

Boca Rubra

Relembrando teu rosto nos vários das noites (como que cumprindo pena)

E lendo os versos que te dei... Lágrimas caindo

No peito o coração soluçando

E no rosto, nítido o sofrimento.

Digo aos céus, ao mar, ao vento...

Esquecer-te jamais!

Fogo do amor queima em mim

Invade cada tecido do meu corpo

Gerando emoções, utopias,

Um evocar de tuas lembranças,

E por onde passo sinto tua essência, tua presença

Impregnada nas pequenas coisas belas da vida,

Raramente percebidas,

É preciso enxergar com os olhos do coração e

Desvendar um dos milagres da vida:

O milagre do amor em fusão.

Sentir você...

É como se fosse revigorada de vida e

Alimentada de paixões.

Bastaria dessa boca rubra um beijo,

E desse corpo quente toda loucura...

Realmente és tudo que preciso que eu desejo,

Ir a tua fonte e beber toda tua ternura

Nesses teus cabelos negros

Deslizar meus dedos e acariciar-te

O teu colo junto ao meu, num aquecer mútuo

A inocência selvagem

Garimpando em nossos corpos encontrar

Um universo de emoções nunca antes sentidas.

Enfim nasce o amor (essência da vida).

Autora: Cláudia Márcia de Andrade

Em: 15/08/2004