SANGUE E AREIA - Acróstico (Republicação)

(S)urge a lua linda na praia

. . seu prateado ilumina toda aquela área deserta e nativa

(A)penas um casal alí está

. . um clima de aparente romantismo, olhares serenos e melancólicos

(N)o frescor do vento que sopra

. . a face dela parece aparentar tristeza e uma pequena lágrima se vê

(G)uarda no peito uma angústia

. . tenta alí reatar um amor que está chegando ao fim

(U)m homem decidido é ele

. . diz claramente não mais a amar e espera a sua compreensão

(E)la, porém, não aceita

. . essa separação vai perturbá-la pelo resto de sua vida

. . . . . . . . . .

(E)m seus pensamentos apenas lembranças do que já foi um grande amor

. . . . . . . . . .

(A)s lágrimas dela vertem

. . sabe que não vai conseguir amar outro homem como ama esse

(R)esolve tomar uma decisão

. . seu coração jamais será entregue a outra pessoa senão a ele

(E) tira da bolsa um punhal

. . cravando-o com toda força no peito do rapaz, o sangue jorra com vigor

(I)lumina a lua agora

. . aquela areia tingida de um vermelho abundante e viscoso

(A) mesma arma lhe atinge

. . seu peito é perfurado pelo punhal ensangüentado, dois corpos jazem.

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[Publicado aqui no RL em 06/04/2019]

Moacir Rodrigues
Enviado por Moacir Rodrigues em 01/12/2024
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