SANGUE E AREIA - Acróstico (Republicação)
(S)urge a lua linda na praia
. . seu prateado ilumina toda aquela área deserta e nativa
(A)penas um casal alí está
. . um clima de aparente romantismo, olhares serenos e melancólicos
(N)o frescor do vento que sopra
. . a face dela parece aparentar tristeza e uma pequena lágrima se vê
(G)uarda no peito uma angústia
. . tenta alí reatar um amor que está chegando ao fim
(U)m homem decidido é ele
. . diz claramente não mais a amar e espera a sua compreensão
(E)la, porém, não aceita
. . essa separação vai perturbá-la pelo resto de sua vida
. . . . . . . . . .
(E)m seus pensamentos apenas lembranças do que já foi um grande amor
. . . . . . . . . .
(A)s lágrimas dela vertem
. . sabe que não vai conseguir amar outro homem como ama esse
(R)esolve tomar uma decisão
. . seu coração jamais será entregue a outra pessoa senão a ele
(E) tira da bolsa um punhal
. . cravando-o com toda força no peito do rapaz, o sangue jorra com vigor
(I)lumina a lua agora
. . aquela areia tingida de um vermelho abundante e viscoso
(A) mesma arma lhe atinge
. . seu peito é perfurado pelo punhal ensangüentado, dois corpos jazem.
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[Publicado aqui no RL em 06/04/2019]