Odilio Flores da Cunha - Acróstico

Ode a ti pai e amigo!

De seu âmago vem o teu amor,

Inda que saibas me afastar do inimigo,

Leio em teus lábios palavras de louvor!

Idos tempos passastes comigo,

Onde está agora meu infinto amor?

Flores plantastes e rosas deixastes,

Lugares ermos sentindo o olor.

Onde estás meus amigo, agora achastes?

Ruas e ruelas em teu contendor?

Essas coisas passaram, não achas?

Sempre contemplarei o teu esplendor!

Da vida ensinastes eu enredado nas tua bombachas,

Aos sentimentos de honra, respeito e pudor.

Cravas estacas em verdades bonachas,

Única forma de ver teu humor,

Não aprendi contigo a ser um cupim chaço,

Há sempre de ti pela Justiça um clamor,

Afinal, sou teu filho que tenta que não dobra o penacho!