Em nome da liberdade
EM NOME DA LIBERDADE
Abertura sexual
O amor hoje em dia Já não pode mais
Ser chamado de amor!
A desvalorização a que certas pessoas se impõem
Chegando mesmo a surpreender os mais libertinos.
Nada mais tem valor, banalizaram aquilo
Que devia ser o fundamental em nossa vida.
Há tempos não se fala mais em namoro
Nas trocas de olhares nos toques de mãos
Naquela sensação de espera, no despertar da imaginação.
Findaram-se as horas de carinho, as horas de ternura
O que vale é “ficar” mesmo sem o mínimo conhecimento
Basta um encontro na noite para em luxurias se entregarem
Sendo que, o descaso com o próprio corpo é coisa de se admirar
Dizem-se gamados e no acontecido resolvem na mesma noite
Às vezes alcoolizados, firmarem um acordo para junto morar
No clarear do dia, o susto, não era isto que queriam
Dois dias depois em brigas só faltam se matar.
É de glorificar todos aqueles (as) que batalharam
Para igualdades alcançar, só que houve os distorcimentos
De quem não tem noção de que representa a palavra liberdade
E em nome desta tal de “abertura” o desnudar do corpo.
E o sexo que era, do amar o essencial, em vulgaridades,
Muitos em doenças passaram a lamentar.
Yy.....yY
Elio Bittencourt Moreira –
EM NOME DA LIBERDADE
É a liberdade escravisa
Muita mais do se pensa.
Na libertinagem que antevisa
O amor é o que pouco importa
Muito se deu ao abrir a porta
E buscar somente o prazer.
De viver sem consequências
A vida sem eita nem beira
Liberdade do sexo livre
Inconsequente e passageiro
Basta ver o resultado
É, tempos modernos
Responsabilidade zero
Dá até saudade
Amor antigo e apaixonado
Da espera e do respeito
E agora tudo se perdeu, não tem jeito.
Angelica Gouvea