V E S T Í G I O S

qua( N )do a saudade não passa

vest( I )gios nossos procuro

espa( L)hados na casa

serve ( C )oisa qualquer

uma p( E )ça de roupa esquecida

pelos ( D )esprendidos da epiderme

ou  r( E )stos do café que tomamos cedinho

a ma( L ) arrumada cama

eu  q( U )ero que fique assim

some( N )te prova que vivemos

noss( A ) vida é remexida

pois o( R )dem é coisa de velório

é tu( D )o simetricamente posto

ao g( O )sto da morte

(`'•.¸(`'•.¸¸.•'´)¸.•'´)

(Me baseei na poesia de

:N:i:l:c:e: Delunardo sob o título que aproveitei também)

Moacir Rodrigues e Nilce Delunardo
Enviado por Moacir Rodrigues em 21/06/2024
Reeditado em 21/06/2024
Código do texto: T8090393
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