V E S T Í G I O S
qua( N )do a saudade não passa
vest( I )gios nossos procuro
espa( L)hados na casa
serve ( C )oisa qualquer
uma p( E )ça de roupa esquecida
pelos ( D )esprendidos da epiderme
ou r( E )stos do café que tomamos cedinho
a ma( L ) arrumada cama
eu q( U )ero que fique assim
some( N )te prova que vivemos
noss( A ) vida é remexida
pois o( R )dem é coisa de velório
é tu( D )o simetricamente posto
ao g( O )sto da morte
(`'•.¸(`'•.¸¸.•'´)¸.•'´)
(Me baseei na poesia de
:N:i:l:c:e: Delunardo sob o título que aproveitei também)