EFE E ENTO
Frondoso galho a dançar com o vento.
Faz de conta é a cena que enxerga o olho atento.
Fomentou uma ventania, o ruidoso sopro lento.
Fez cair as folhas secas, no chão sujo e lamacento.
Farfalhar da natureza agita o bosque opulento.
Fadas e gnomos bailam, era puro encantamento.
Festejando o nascer do sol, simbolizando ressurgimento.
Fiscaliza entre as nuvens, luminoso intrometimento.
Fervoroso astro rei, do céu muda o pigmento.
Foram brancas as leves nuvens, antes do amarelamento.
Funde a água com o ar, o evaporar do aquecimento.
Finalizado está o verão, chegou o outono cinzento.