dos amigos

Janelas d'alma, seus olhos se abrem

Unindo poesia e amor à sua alegria

Levando calor aos que de passagem

Intentam irmandade, ainda que tardia

Amigos que nos reencontros celebrem

Na comunhão desse tempo que urgia

Abraços dos que para o amor vivem

Rasga seus caminhos com olhar atento

Ouve a natureza lhe chamando ao colo

Sente a luz revelar seu belo sentimento

Enquanto caminha perscrutando o solo

Leva na alma o eterno de um momento

Yolo é desconhecer a vida como monjolo

Janelas d'alma, meus olhos me abrem

Os saberes que persigo nestas estradas

Tocando em frente, busco a mim, jovem

Aquele que esqueci nas trilhas erradas

Caminho ao encontro dos que me veem

Eu que não me sei nas pessoas amadas

Jotacê de Mattos
Enviado por Jotacê de Mattos em 06/06/2024
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