dos amigos
Janelas d'alma, seus olhos se abrem
Unindo poesia e amor à sua alegria
Levando calor aos que de passagem
Intentam irmandade, ainda que tardia
Amigos que nos reencontros celebrem
Na comunhão desse tempo que urgia
Abraços dos que para o amor vivem
Rasga seus caminhos com olhar atento
Ouve a natureza lhe chamando ao colo
Sente a luz revelar seu belo sentimento
Enquanto caminha perscrutando o solo
Leva na alma o eterno de um momento
Yolo é desconhecer a vida como monjolo
Janelas d'alma, meus olhos me abrem
Os saberes que persigo nestas estradas
Tocando em frente, busco a mim, jovem
Aquele que esqueci nas trilhas erradas
Caminho ao encontro dos que me veem
Eu que não me sei nas pessoas amadas