NUVENS ALARANJADAS (IN MEMORIAM)

O dia que nascia.

Breu gélido tornaria.

Recebida a notícia.

Iminência de agonia.

Gerador de energia.

Apagão à luz do dia.

Do peito que sabia.

O aperto que doía.

Minha senhora, eu iria visitar.

Abraço forte, quando a via, soube dar.

Despedida, corpo inerte a repousar.

Respeito e luto estão presentes no lugar.

Indo junto às pessoas, no caminhar.

No imenso céu, o sol se pôs, alaranjar.

Hesitante, sem tristeza pra chorar.

Amor e afeto, ela veio ensinar.

José Marcus de Andrade
Enviado por José Marcus de Andrade em 03/06/2024
Reeditado em 07/06/2024
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