ACRÓSTICO INTROSPECTIVO
V olitando entre a luz e o esquecimento
I ndo em busca do melhor que há em mim
L evitei num sopro leve na madrugada
M ergulhei num azul de um céu sem fim
A dormeci sobre a névoa extasiada...
D iante daquela imensidão que havia
E ntre o firmamento etéreo e o mar revolto
F loresci na terra árida que morria...
A cordei semente germinada, vou e volto...
T ernamente a ser regada e plena
I ngenuamente a crescer garbosa
M ulher – flor perfumada de açucena
A inda criança – botão de rosa!
O nde o vento me leva sou contrária
L á do alto da colina vejo a relva
I gnoro o perigo – sou solitária!
V ejo este mundo como uma selva...
I mprevistos – tenho a toda hora
R aios e trovões – o tempo inteiro!
A mizades – são raras, vão embora...
L ivros – são amigos verdadeiros!
E m que refúgio eu fui me abrigar?
I nverno, verão, outono ou primavera?
T enho sentido esse amor chegar...?
E m qual dimensão eu me perdera?