Vilma.
Vilma.
(Acrósticos)
Várias vezes busquei no universo uma razão, então, sentei com Deus para entender o porquê. De repente nestas idas e vindas dessa vida de trabalho eu a encontrei.
Indiferente a crença de que nada dura para sempre, perdido em devaneios ela apareceu, com um sorriso enigmático, um olhar espelhando segredos, e, um corpo que descrevia o inferno no mundo... Deus! Eu preciso pecar.
Lutei, neguei olhar mais de uma vez, mas, por vezes peguei-me traindo minha determinação. Como não olhar algo tão fascinante, como não admirar o belo em si... Como, se eu quero.
Meus momentos são únicos, meus desejos uma afronta a santidade, minhas vontades algo passivo de exorcismo.
Amar esta mulher seria o ápice da minha conquista, adorar esta deusa, seria desfrutar do edem cada fruto da macieira, vislumbrar seu corpo nu, seria ter nas mãos um belo quadro cuja paisagem teria em seu repertório um lago viciante e refrescante, onde banhado de luxúria saciaria minha sede. Ah! Sim. Essa mulher é a prova cabal do pecado na terra.
Texto: Vilma (Acróstico)
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 26/04/2024 às 12:46