Grayse.

Grayse.

Garoa, os pingos d'água escorrem do meu rosto, talvez sejam lágrimas de uma perda, ou, a alegria de te sentir, sei lá, pode também ser as letras esculpidas que formam seu nome.

Risos, momentos juvenis de outrora, marcas de lembranças reais, forjada pelas recordações de um minuto de ilusão.

Entendo os sentimentos hoje sentidos pelas palavras descritas nesse diário. Subentendo os versos que na rima mal criada, torna-se uma vaga poesia.

Yes, você aparece do nada no quadro previsto, esconde-se nas paisagens com certeza sem cores, mas, no arco-íris de matizes singelas desaparece por entre as nuvens.

Sinto-me no banhar desta chuva o seu corpo banhar-se de bem querer, e querendo, deseja simplesmente o indesejável.

Estou agora aqui! Nesse dilúvio de emoções, pelas tenebrosas tempestades dos primeiros pensamentos, que, como o sol e a chuva, clareiam, inundam, e, dançam como os fenômenos nessa melodia de abraçar o viver.

Texto: Grayse.

(Para uma colega de trabalho.)

Autor: Osvaldo Rocha Jr..

Data: 18/04/2024 às 21:41

Osvaldo Rocha Jr
Enviado por Osvaldo Rocha Jr em 18/04/2024
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