Adriana.
Adriana. (Amiga de Monsenhor Tabosa/Fortaleza)
Andei te procurando, pelos mares que naveguei só encontrei o infinito do céu, e, os mistérios que o oceano esconde.
Deixei o tempo se encarregar de mim, por um longo tempo fiquei sozinho, e, nas estradas que passei, não deixei nada além de rastros.
Reinei absoluto sob a era da paixão, esquecendo de doar-me por inteiro, fui esquecendo de viver a vida, e, como cultivar o amor.
Inquieto fiquei diante da solidão, não havia porta para a saída, sem fuga vir-me escravo, acorrentado pelo vazio.
Andei tanto a sua procura, que acabei te perdendo de vista, cego pela obsessão de encontrá-la, perdi a luz que me guiava.
Não havia esperança, o horizonte se fechava em tempestades, encontrei-me à deriva indo de encontro aos recifes.
Até encontrar em seus olhos um surgir de sol, que, em meio a tempestades, deu vida ao meu mundo.
Texto: Adriana.
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 23/01/2004 às 11:34