O brilho

No ar há um brilho que ri, canta e encanta sonhos não vividos, desejo não concretizado, ritmado com se fosse valsa ou fado que nunca tevera fim.

A ave que desse brilho se aproxima, alenta-se de esperanças mil, zune as asas, alça voo como se o vento a conduzisse ao mundo astral, um campo Zodíaco sobrenatural.

O canto que existe não é alegre nem triste é paradoxal a beleza natural da vegetação que chora e lamenta agora o corte do facão no golpe imperfeito ao ouvir a palavra não. O canto é quase único e em primeira mão, então cantemo-nos também que esse planeta tem sim salvação.