Tenho um livro antigo
Tenho um livro antigo, uma obra com suas páginas... lentamente desbotando
Algumas laudas desse romance... eu queria tornar pelo tempo voando e reescrever
Voltar, voltar... por uma janela que fosse! Tornar aos primeiros erros de ortografia da vida
Mas é que já faz tanto tempo... É tanta folha, é tanta escrita, é tanta estrada percorrida
O que está feito está feito! Diz esse verso imperfeito. Não tem mais o que fazer.
Alguns dos personagens desse livro antigo... ah, eu queria reencontrar
Afagar os seus cabelos, sentir os seus cheiros, segurar com ternura as suas mãos
Mas é que daí vem o destino... Feito um trem descarrilhado!
Toma atento oh, menino! Vai tomando cuidado! E apita esse danado, e surrupia esse sonho da gente.
E sem cerimônia alguma ele diz... Os teus versos oh menino, preste bem atenção, foram escritos à mão, com uma tinta permanente!
Tenho um livro tão antigo... De amores encantados e outros que não foram correspondidos
Com páginas que eu queria viver novamente algum dia, e outras... quem diria. Eu queria arrancar!
Tenho um livro antigo... E eu vou rê escrevê-lo! Eu vou redesenhar esse caminho daqui para frente
É que tenho um suor no rosto, a poeira na fonte, o caminho escolhido, um sol que sempre renasce, e até um velho sorriso escondido.
Assim o poeta diz! Em outros versos que ainda vou escrever. Assim o poeta diz!
Que se pode fazer diferente... Que se pode carregar o peso desse livro com os erros e os acertos. Ensinar com os nossos tropeços... os filhos dos filhos da gente. E em qualquer dia desse, de repente ser feliz.
Autor: Angelo Rossi.
Dir. res. 9610/98.
Tenho um livro antigo
Ter este livro, foi a sua caminhada
E nele você construiu uma estória
Nos personagens a quem deu vida
Há desejo agora de revê-los
O de trazer de volta, rê escrevê-los
Um traçado um pouco diferente
Mas, mesmo com os erros e acertos
Logo virá o suor no rosto, a poeira na fonte,
Indo mostrar novos horizontes
Versos novos, que possa ensinar
Refletir que na vida
O que importa é seguir a viagem
Ah! Este livro antigo
Nele eu escrevi tanto amores
Ternura, afetos na bagagem
Ilusões de amores passageiros.
Garimpei, o puro, o verdadeiro
Olhando o passado, para renovar o presente
Angélica Gouvea..
Obrigada pelo carinho da visita
Gilmar Queiroz e linda interação.
Livro antigo, tesouro precioso, Inspirador de sonhos e emoções, Vasto em páginas que guardam histórias, Obra que me enche de inspirações. Repleto de letras e de sabedoria, Um mundo paralelo entre capas se esconde, Mergulho em suas palavras com alegria, Antigas histórias que o tempo não consome. Nas páginas desse livro, muitas vidas habitam, Trazendo inspirações que jamais desvanecem, Irradiando magia, quais estrelas que piscam, Geração após geração, maravilhas acontecem. Oh, livro antigo de muitas inspirações, Devoção eterna à tua riqueza, Essências literárias, emoções em expressões, Mil mundos em palavras, fonte de beleza. Inebriado por tuas páginas envelhecidas, Relembro passados, sonhos não perdidos, Ora me transporto para terras desconhecidas, Sonho acordado, alimentado por teus conteúdos. Brilhante acróstico, um livro pode salvar milhares de vidas.
Gilmar Queiroz
Bom dia e vida longa poetisa.
Para o texto: Tenho um livro antigo