Julia.
Julia.
Já era noite, quando a noite adentrou minha sala. Ela, linda como o alvorecer, radiante em sua túnica negra, sem peças protegendo seus segredos femininos, me sorriu.
Um momento, um olhar, um desejo, foi se apossando da minha mente como um demônio ávido pela alma pura da inocência, e, fez-me imaginar-me deitado sob a luz da lua numa cama ao céu aberto.
Lança o tempo, uma melodia em notas empolgantes levando-nos a bailar diante do Deus Eros quê conjurando o amor, nos fez amar.
Imprescindível era o ato cuja menção de renunciar nos levaria a castigos tão severos quanto a própria alusão de crer estar pecando. Assim,...
A noite, após, ter seus caprichos saciados de grande volúpia, sentou na velha raiz da antiga Cajazeira para contemplar o crepúsculo e o nascer de mais um dia de espera à me esperar.
Texto: Julia. (Acróstico sobre o amor e a noite.)
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 24/01/2024 às 23:14