Levenez 93.
Levenez 93
LE've como a brisa na manha de Outono ela apareceu, seu rosto cuja inveja criou uma guerra entre anjos encantou-me, e, por mais que esquivar-se... Sentir-me abatido.
No seu olhar, uma VE'neza, quê, em meus sonhos, diante da Praça de São Marcos pude corteja-la ao som de Paola Bertoni, mas, sentir-me imerso em seus canais nesse devaneio... Seus braços.
NE'gar a tal inferno, é ir contra Deus, contra tudo que acredito ser aventura, deixar uma ilha a desbravar, embora desconhecida por seres divinos, eu, profano minha razão para dizer-te... Olá.
Z'erei toda minha consciência, aprofundei-me em escritas antigas retratada do início da humanidade, busquei da minha sanidade a loucura prevista nas Runas Escandinavas, quê por fim, após tantas pesquisas, encontrei nos papiros Thelemitas a referência ao número, Noventa e três (93).
Esse número associado ao Thelema sobre a visão de Aleister Crowley nos diz:
"Faze o que tu queres há de ser o Todo da Lei".
Assim sendo, independente das leis, e, das crenças. Subirei no barco de Caronte, atravesarei o Rio Estigie e Aqueronte, transpassando o reino de Hades até os confins deste novo, e, desconhecido mundo...
Texto: Levenez 93. (Acróstico)
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 22/01/2024 às 23:39