Nalda.

Nalda. (Acróstico)

N aveguei as madrugadas sobre um mar revolto, onde ventos violentos açoitavam o convés sob velas negras perdidas no alto, enfurecidas as ondas tentavam virar a nau com golpes raivosos e sem compaixão, quanto a mim, buscava um horizonte em meio a todo esse caos...

A vida segue inóspita um só rumo que levaria-me a naufragar em algum ponto deste oceano, firme, segurava o leme receoso a cada metro alcançado, mas, desistir não era a prmeira opção...

L and in sight, era tudo que desejava ver, a chuva molhava meu corpo ao relento, o frio descrevia com precisão seus toques, o som da profunda natureza entoava seus últimos adeus...

D urante a navegação, aventuras foram entalhadas nas pedras dos anos, nas areias, quando era necessário apagar qualquer erro, em templos, quando se fazia por certo cultuar..

Agora, toda gloria esquecida apenas revive no meu pensamento à mar aberto com uma tempestade inacabável, sigo sem saber meu rumo, qual devo viver, e, perdido na imensidão desse pélago, encontro-me na praia que fora um dia seus braços.

Texto: Nalda. (Acróstico)

Autor: Osvaldo Rocha Jr.

Data: 29/12/2023 às 12:35

Osvaldo Rocha Jr
Enviado por Osvaldo Rocha Jr em 04/01/2024
Código do texto: T7968570
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