Nada Nadificante Existe?
Mesmo na malandragem
Afirmei que nada, necessariamente
Invalida, move ou ainda é uma reflexologia de algo.
Mesmo para o existencialismo mais miserável e niilista.
Poderíamos refutar isso.
O nada, ausência, obscuridade pode ser genuinamente um durável non sense nadificante!
Chamemos isso de autotautologia do nada!
O ateísta mais desmotivante do designador rígido, que pela rigidez pressupõe-se seu falibismo e invalidez.
Ainda assim se sustenta por outro nome rígido, o nada.
E isso não passa de nada.
É imóvel.
Cínico.
E persiste que o nada é o que move a humanidade.
Existe um conceito, para a razão,
Genuinamente imutável e inquestionável?
Sim,
O a-dizível, inominável.
Mesmo existencialistas contemporâneos
Elogiam a aproximação imprecisa ao nada eternamente imutável e nadificante.
Inimigo absoluto a qualquer sensível-motridade.
Portanto,
Nem mesmo o tempo pode ser deus!
É a síntese passiva da memória, a repetição.
O que invalida o conceito de nada.
Que, reafirmo,
Seria o paradoxal sintetizar hábitos rígidos, sua autotautologia, sem diferenci-ação!