DO BERÇO AO TÚMULO

No jogo ilusório da carne,

ilude-se o homem

com os milhões

sabe Deus

como adquiridos,

concorrendo para vegetar,

“passar pela vida

sem viver”.

Celebre o quanto puder

o melhor presente

que tem — a vida,

de sorte que a morte ,

virá um dia, lhe bater

a porta, assim como o faz

com todo ser vivente

que habita a Terra.

O ouro que juntar,

a trapacear pessoas

na usura e avareza,

na avidez

de angariar riqueza,

de nada valerá

na frigidez

da morte.

Se perde o ser humano ,

a fazer planos de grandeza,

da ostentação — se aprazer,

fazendo da vaidade um trono,

mesquinho e ambicioso , a ampliar

as posses que na gula adquire,

sem pôr e tire,

enquanto a vida passa...

Na pobreza de atitudes,

seres sem virtudes --

diminutos, traiçoeiros,

desonestos e orgulhosos,

arrogantes e prepotentes,

escravos da cobiça ,

não veem que a vida passa,

dissipa-se qual fumaça!

Estúpidos não veem que do berço

ao túmulo, é um átimo de segundo.

Incrível que tudo se assenta.

Não tem nada de improviso .

Toda criatura de Deus faz a viagem.

O humano, assim como veio ao orbe

nu, retorna ao Mundo Invisível

sem levar nada na bagagem!

JUCKLIN CELESTINO FILHO
Enviado por JUCKLIN CELESTINO FILHO em 31/07/2023
Reeditado em 16/04/2024
Código do texto: T7850138
Classificação de conteúdo: seguro