Memórias Afetivas e Sociedade

Meu mundo é este que vivi, cercado

E minha memória registra tudo, detalhes!

Move no mundo, natureza.

O tempo de estadia, faz crescer meu sentir.

Rega meu corpo e mente é preservar, natureza

Ia passando e vi minha lagoa mexida, homens

Ah, que saudade do que era, passei chorando

Só me faz pensar nas águas e vidas marinhas

A força da natureza quando chove, adentra lar

Fecho os olhos pra ver, é sonho, que mundo?

E o homem não para, lá a traz

Teve São Pedro da Aldeia a praia crescida

Intervém o homem no natural da vida

Vejo o desrespeito a natureza, princípio a vida

A quem devo dar minha esperança

Sim, minhas memórias afetivas choram.

Estou aqui a mais de 40 anos de histórias

Senhores do poder, respeite a sociedade civil

O ser vivente que cerca a sociedade é parte

Coletiva afetiva

Ignorar a natureza e matar a história.

E tudo está onde estar para um propósito.

Desequilibrar é provocar o caos coletivos

As águas crescem quando chove, pra onde ir?

Deserto ficam as casas e ruas alagadas

E o que esperar? Onde estão os formados

que deixa passar está pouca vergonha

com nosso mundo, que está todo interligado.

O que acontece na cidade de Cloves,

Afeta a do Tonico. Que não quer perde sua paz.

E você o que está vendo?

O mundo pode não acabar, mas e a

memória afetiva e a vida marinha onde ficam.

Olha as tragédias que vem do agir do homem

Ganancioso, só destruição!!!!

Roberto Amorim,

29/06/2023.

Roberto Amorim Santos
Enviado por Roberto Amorim Santos em 30/06/2023
Código do texto: T7826331
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