Obras de acrósticos 23

Fazer

Felicidade de um poente,

Assíduo o seu ver,

Zunindo o quente,

Esse elástico verter,

Rumo ao horizonte.

Ser

Serenata de vozes,

Esses vasos redutores,

Rindo do oposto.

Crer

Cresço e apareço,

Responde o tudo,

Esse vaso urgente,

Rumando o seu ser.

Saber

Semeamos o horizonte,

Assim o meio medo,

Balbuciando o universo,

Esse vaso que vás,

Res e sai de tudo.

Doer

Donde vem sua dor,

Onde o passageado,

Esse vaso saliente,

Rumo do coração.

Disser

Dos amores daninhos,

Isso o latente ser,

Saber e de ser são,

Sabermos o coração,

Esse amor lindo,

Rumo ao seu verter.

Dizer

Dores de suas labutas,

Isso o seu metade,

Zás trás a sua fonte,

Esse laço sinestésico,

Rumo ao seu querer.

Poente

Pai de um grande universo,

Os versos e seus amores,

Esses laços de vontade,

Nada de mais querer,

Testamos todos os bons,

Esse laço de amor quer.

Sente

Serenidade de verdade,

Esse laço de amor,

Nada mais urgente,

Testamos as vontades,

Esse achado ser dor.

Quente

Queiramos ser bons,

Uns se auto e domesticam,

Esse amor sazonal,

Nada mais de errar,

Todos os dias acertam,

Esse amor de força.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 18/05/2023
Código do texto: T7791179
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