Obras de acrósticos 16

Lar

Latente sua obra,

Assíduo o seu ventre,

Raivosos os silentes.

Domar

Dores de uma lombalgia,

Os versos que abraçam,

Mas o maestro toca,

Assim como o ser,

Raiva e seu entender.

Criar

Cresço e se desapareço,

Rendendo graças a Deus,

Isonomia e sua iguaria,

As minorias que falam,

Reino de um só ser.

Coser

Comprido o continente,

Os versos que poentes,

Somente o querente,

Esse elevado o amor,

Resposta de que divaga.

Somar

Somente o seu espaço,

Os versos mais nobres,

Mais ainda o chantageia,

As vitórias são nossas,

Responde de um alto.

Ter

Texto toda a paciência,

Este amor o suscitado,

Res e o seu convés.

Labutar

Lendo como a foz,

As vísceras que nós,

Balburdias do pecado,

Uns moderados versos,

Testo todo o cerne vento,

As nossas alegrias jota,

Rei e rainha do amor.

Querer

Quanto danoso foi,

Um medo que sói,

Esse verso que nutre,

Rei e rainha que corre,

Esse verso está nobre,

Responde o ventre.

Obter

Os versos de ontem,

Balde que se despeja,

Testado as aparências,

Esses amores e sois,

Responde o amor.

Ser

Sementes que edificam,

Esse é meu rouxinol,

Responda o meu farol.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 09/05/2023
Código do texto: T7783596
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