7.711-HIPÓLITA JACINTA TEIXEIRA DE MELO A MULHER INCONFIDENTE EM MG - Acróstico informativo nº 7.711 Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil

7.711-HIPÓLITA JACINTA TEIXEIRA DE MELO

A MULHER INCONFIDENTE EM MG

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Acróstico informativo nº 7.711

Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil

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H-Hipólita Jacinta Teixeira de Melo, mulher imortal

I-Inconfidente destacada no livro que li e recomendo.

P-Publicação: “INDEPENDÊNCIA DO BRASIL” 224 pág.

Ó-O conteúdo que traz: “AS MULHERES QUE ESTAVAM

L-LÁ”; Org. Heloisa Starling e Antonia Pellegrino.(*)

I-Ilustração de Juliana Misumi. Ecoa, em SP;

T-Tiragem na Editora BAZAR DO TEMPO, 2022.

A-A Fazenda de Hipólita era “QG” Inconfidente.

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J-Já no fim do Séc. XVIII, em sua morada,

A-Aconteciam serões, reuniões noturnas, em que

C-Conversavam sobre todos os acontecimentos:

I-Insatisfação com a crise da mineração,

N-Negavam aceitar os altos impostos da Coroa...

T-Também jogavam partidas de gamão e outras;

A-Até que começaram a questionar, inspiração

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T-Também pela Independência do EUA/1776.

E-Ela era uma mulher “FORA DO PADRÃO”

I-Imaginemos sua voz pública, há 200 anos!

X-X da questão: Hipólita foi a única mulher

E-Em que sofreu uma pena pelo crime da

I-Inconfidência; não foi presa, mas perdeu bens;

R-Restaram poucos documentos das ruínas e

A-Apagamento da principal Fazenda Ponta do Morro.

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D-De Hipólita, sabe-se que se casou em 1781;

E-Esposo Francisco Antonio de Oliveira Lopes.

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M-Muitos exemplos deixou às mulheres valentes:

E-Estar “presentes nas discussões sobre liberdade”

L-Liderança entre assuntos com homens políticos...

O-O seu patrimônio, conseguiu reaver, em parte.

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A-A única mulher envolvida na Inconfidência Mineira/1789.

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M-Muitos avisos sigilosos escreveu. É de autoria dela

U-Uma Carta que denunciou Joaquim Silvério dos Reis,

L-Logo identificado como “Traidor de seus companheiros”

H-Homens que juraram a Conspiração. Escreveu ao Vigário

E-Em Comarca do Rio das Mortes, sobre as prisões no

R-Rio de Janeiro. Seu marido, degredado para Moçambique.

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I-Inúmeros financiamentos ela fez para colaborar com os

N-Notáveis planos para libertar o Brasil de Portugal.

C-Consta, que era filha de portugueses e, em Prados/MG,

O-Ocorreu seu batismo na Igreja N. Sra. da Conceição:

N-No dia 15 de setembro de 1748; mais tarde seu nome

F-Foi retificado de “Theodozia” para Hipólita. Falecimento

I-Indicado dia 21 de abril de 1828, aos 80 anos de idade.

D-Dia 21 de abril de 1999, ela foi condecorada, especial

E-E, postumamente pelo Governo de Minas Gerais:

N-Na entrega aos seus familiares da “Medalha da Inconfidência.”

T-Tem seu nome registrado na Bibliografia oficial

E-Em “AUTOS DA DEVASSA DA INCONFIDÊNCIA MINEIRA.”

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E-Em Festival da História, entre 13 a 29 de abril /2023, nas cidades:

M-Mariana, Ouro Preto e Belo Horizonte, serão prestadas

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M-Muitas homenagens póstumas aos “esquecidos pela História.”

I-Inesquecível data, 29 de abril deste ano, em Mesa de Debate,

N-No Panteão dos Inconfidentes, no Museu, em Ouro Preto,

A-A Inconfidente estará no tema em discussão “Hipólita estava lá”...

S-Será convidada a Ministra Carmem Lúcia, autora do posfácio.

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G-Gratificantes presenças das coautoras, autoridades

E-E da cantora Zélia Duncan, entre outros participantes;

R-Reparação da memória eleita, sempre deve ser feita,

A-Apesar do tempo que passou, a verdade perdurou;

I-Inspirando mais esta homenagem merecida, em tempo,

S-“Sempre é tempo de ativar neurônios à realidade.

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(*) Coautoras: Escritos pelas historiadoras e escritoras

Antonia Pellegrino, Cidinha da Silva, Heloisa Starling,

Marcela Telles, Patrícia Valim, Socorro Acioli e Virgínia Siqueira Starling.

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Curiosidades:

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1- As mulheres Hipólita Jacinta Teixeira de Melo, Bárbara Eliodora Guilhermina da Silveira, Inácia Gertrudes de Almeida, Bárbara de Alencar, Urânia Vanério, Maria Felipa de Oliveira, Maria Quitéria de Jesus, Maria Leopoldina da Áustria, Ana Lins, foram esquecidas pela história, pois tiveram seus nomes divulgados pela Coroa portuguesa como traidoras, na Inconfidência Mineira.

1.1-Hipólita, (1748-1828) que se casou com Francisco Antônio de Oliveira Lopes, um dos principais companheiros de luta de Joaquim José da Silva Xavier, cedeu a fazenda diversas vezes para reuniões dos inconfidentes. Em 1789, Tiradentes havia sido preso no Rio de Janeiro, Hipólita distribuiu cartas para alertar os amigos, e tentar salvar o movimento.

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1.2-Bárbara Eliodora era casada com o poeta e ouvidor da comarca de Rio das Mortes, Alvarenga Peixoto, que foi degredado para a África. Além das atividades de administradora de mineradoras e fazendas, Eliodora também teve produção literária reconhecida. Criou seus filhos. Sua fortuna confiscada pela Coroa foi recuperada, no fim da vida.

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1.3-A viúva Inácia Gertrudes de Almeida teve participação decisiva para o movimento, pois escondeu Tiradentes quando seus aliados o abandonaram. Como ela era viúva, então com 53 anos, e morava em uma casa com a filha solteira, de 27 anos, pediu para o seu compadre, um artesão que vivia na Rua dos Latoeiros, para que abrigasse Tiradentes em sua casa, local onde este foi preso mais tarde. Após o ajudarem, mãe, filha e compadre perderam seus bens e também foram presos pelos portugueses. De acordo com registros históricos, Inácia era a viúva de um porteiro da Casa da Moeda do Brasil, chamado Francisco da Silva Braga.

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1.4- Bárbara de Alencar (1760-1832), a sertaneja 'inimiga do rei' que se tornou a primeira presa política do Brasil. Foram dias pendurada no lombo seco de um cavalo, com os braços acorrentados, até que Bárbara de Alencar percorresse quase 500 km entre o Crato e o Quartel da 1ª Linha em Fortaleza, onde seria encarcerada por oito meses por ter declarado a independência de uma pequena vila na capitania do Ceará de Portugal.

O ano era 1817 e Bárbara Alencar, de uma família proprietária de terras no sertão do Ceará, tinha 57 anos.

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1.5-Maria Felipa de Oliveira (?-1873), pescadora e comerciante negra da Ilha de Itaparica, que participou da expulsão da esquadra portuguesa na Bahia, em 1823.

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1.6- Baiana Maria Quitéria de Jesus (1792-1853), que se disfarçou de homem para se alistar no Exército.

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1.7- Maria Leopoldina da Áustria, a imperatriz Leopoldina (1797-1826), foi importante conselheira política do marido D. Pedro, no processo de declaração de independência. Arquiduquesa da família Habsburgo e filha do imperador Francisco I, da Áustria, Leopoldina casou-se por procuração com D. Pedro I, numa união arranjada, e chegou ao Brasil com apenas 19 anos, em 1817. Teve com D. Pedro 7 filhos, sendo que quatro deles morreram precocemente. Sofreu a humilhação pública imposta a ela por D. Pedro, um mulherengo sem maiores pudores, que manteve um romance público e escandaloso com Domitila de Castro e Melo, a Marquesa de Santos, durante boa parte da vivência de D. Maria Leopoldina no Brasil. Escreveu cerca de 850 cartas no período em que viveu no Brasil. A imperatriz era muito admirada pelas camadas pobres da população, mas morreu abandonada, amargurada e mergulhada em dívidas, em 1826.

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1.8- Ana Maria José Lins (1764-1839), convocou senhores de engenho e escravizados à luta armada em Alagoas. Figura lendária na Revolução Pernambucana em 1817 e na Confederação do Equador em 1824. Ela, o marido e os filhos aderiram à revolução e o movimento não teve sucesso, suas terras foram cercadas pelas tropas do Império, onde se amontoaram na casa grande do engenho Sinimbu, entre balas e chamas. Ana Lins e seus aliados resistiram até o último tiro. Depois do fato consumado, Ana Lins e seu filho, João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu, que na época contava com quatorze anos de idade, foram presos e levados para a cidade de Alagoas, atual Marechal Deodoro. Já seu marido e seu filho Francisco Frederico procuraram asilos nas matas, mais ambos foram presos. Apenas Manuel Duarte Ferreira Ferro foi isentado. Os que foram presos, ficaram detidos no Convento do Carmo no Recife e logo em seguida foram encarcerados na fortaleza do Brum e condenados à pena de morte. Pena que depois foi comutada em degredo. Essa brava guerreira ficou imortalizada dentro do contexto histórico e cultural de Alagoas, como a "Heroína Alagoana".

Seu maior desejo era de ver um dia, Alagoas separada de Pernambuco e o Brasil de Portugal. E o sonho dela foi concretizado em vida. Alagoas separou-se de Pernambuco em 16 de setembro de 1817 e o Brasil de Portugal em 07 de setembro de 1822.

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1.9-Apesar de não terem participação efetiva no movimento, outras mulheres foram importantes no período da Inconfidência Mineira. Nos versos de Marília de Dirceu, o poeta Tomás Antonio Gonzaga declarava seu amor à jovem Maria Doroteia... - Leia mais em https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-hipolita-de-melo-inconfidencia-mineira.phtml?utm_source=site&utm_medium=txt&utm_campaign=copypaste.

2- Leia também:

“Hipólita – A Mulher Inconfidente”. Autor: Ronaldo Simões Coelho, Editora Armazém de Ideias, 2000... –

3-Leia mais em https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-hipolita-de-melo-inconfidencia-mineira.phtml?utm_source=site&utm_medium=txt&utm_campaign=copypaste

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, 21 de abril de 2023.

https://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/7771074

Silvia Araujo Motta
Enviado por Silvia Araujo Motta em 23/04/2023
Reeditado em 23/04/2023
Código do texto: T7771074
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