Acróstico da Solidão.
Acróstico da Solidão.
S, sinto-a distante, embora teimo em perguntar sobre a causa, já que o efeito se faz notório! Quando me faço presente, nenhuma palavra, nenhuma frase, nada...
Apenas à vejo bem a vontade com os demais, e isso, para alguns olhos é visto como ciúme, para os meus interrogação.
E, além de notório, é explicito na sua face, que, fechada faz-se moldada em seus olhos, essa repudia à minha presença, sem sequer conversar apenas perguntando como quem diz:
- Deixa eu perguntar para não transparecer tanto.
Criando uma conversação mecânica, deixando-me confuso, desatento, disforme, e, com uma certeza fortuita sobre as respostas vagas obtidas...
Ontem eu acreditava, hoje já nem sei mais, amanhã deixará de existir...
M, muito entristece-me a canção doravante entoada sobre o que foi a beleza de te conhecer, o que é no momento presente, ou se, algum dia, por mais longínquo, que, seja o tempo, viria a ser uma amizade de fato.
Adoro conversar contigo, nas luas em que de bom tom você sorri, gosto da sua presença no caixa, embora ofusque-me com rigidez de alguém indiferente, de mim, sobre mim, nada mudou em relação a ti.
Rogo ao universo, que, por um momento, possa ser sincera, seja direta em suas descrições, fazendo valer a Libriana em si, que, não veja-me como um alguém, ou até, mesmo uma perda de tempo a conferenciar, quanto a mim, livrarei você a retórica de acabar o que nem ao menos teve a chance de nascer... Uma boa e verdadeira amizade.
A você, deixo em silêncio outras pautas sobre o sentir.
Sei da minha natureza austera de ser, mas, também sei o quanto sou verdadeiro com quem gosto, e, apesar da decisão de me afastar, lembre-se... Como colega ainda gosto de você.
Texto: Acróstico da Solidão.
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 22/03/2023 às 12:53