7696-SILÊNCIO DAS ORQUÍDEAS - Poema acróstico-mesóstico nº 7696 - Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil.

7696-SILÊNCIO DAS ORQUÍDEAS

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Poema acróstico-mesóstico nº 7696

Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil.

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[S]ilenciosas orquídeas; exuberantes

d[I]zem tudo, suaves, floridas;

rea[L]idade generosa, olhos vibrantes,

mom[E]ntos de convívio, nascidas

do Criador; [N]atureza em sons cantantes,

inspiradoras do [C]anto dos Pássaros! Convencidas

filhas do Amor [I]ncondicional, da delicadeza,

da perfeição em rar[O]s suspiros perpetuadas.

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[D]ireção certa da brisa, não encontram posição

d[A]s pétalas dançarinas, que parecem querer

ter a[S]as para chegarem ao finito do infinito.

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Procuro nas [O]rquídeas e não vejo espinhos!

As encantadoras [R]osas precisam de proteção...

Maravilhosas orquídeas [Q]uerem doar só carinhos;

nada lhes trazem preocupação, em nenh[U]m instante...

Sem pedir segurança, geram sorrisos e adm[I]ração!

Observadas bem de perto, lembram uma pura se[D]a.

Pétalas frágeis, singelas, provocam exclamação s[E]mpre:

são lindas, nacionais ou internacionais, são rainh[A]s,

as eleitas que nos ensinam o exercício da espera da flore[S].

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, 3 de abril de 2023.

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