O vento, o ar, a natureza

O vento, o ar, a natureza...

O ar que respiro é poesia,

Que o vento declama

Para o mar ela é a maresia

Na cachoeira a água que derrama...

Ao derramar se pulveriza,

Ao cair da altura contente

É soneto que ali desliza

Poetizando-a permanente!

As folhas ao ventar se tocam

Em um bailar bem compassado,

Balançam, balançam, balançam

Vez ou outra mudam de lado.

São aplausos alegremente

Arremessados a natureza,

Que se curva gentilmente

Em função de rara beleza.

Assim é a poesia,

Que se revela a seu jeito

Não importa o que a inspira

É água a lapidar seu leito!

Zé Carlos

O VENTO, O AR, A NATUREZA

O ar que tu respira é poesia

Vem cheia de sabedoria

E a natureza como guia

Nasce um poema em harmonia

Tece com as mãos, alinhavando

Os versos que vem nos emocionando

Os versos que deslizam em cascatas

Assim como uma cachoeira

Rega as margens e floresce

A vida desabrocha e tudo acontece

Natureza que n' alma do poeta apetece

Alegrando o mundo que merece

Ter a emoção de ler belas poesias

Um som para o ouvidos, uma melodia

Regida ´por um maestro das palavras

E que sabe muito bem cuidar da safra

Zela com cuidado e com muito carinho

Assim lapida de ouro o teu caminho.

Angélica Gouvea