ACRÓSTICO PRÁ MIM MESMO
Em 05/10/2012 eu publiquei um acróstico prá mim mesmo. Vejam como ficou:
ACRÓSTICO (Moacir Rodrigues)
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O VENTO TOCA INSISTENTE(M)ENTE O MEU CORPO
NUMA TARDE FRIA DE INVERN(O) RIGOROSO.
OUÇO APENAS, ENTRE (A)S ROCHAS, O SUSSURRO
INTERMITENTE, COM SEUS E(C)OS ALUCINATES,
COMO A BRINDAR OS MEUS OUV(I)DOS ACOSTUMADOS
APENAS AO SILÊNCIO QUE UM SE(R) NECESSITA TER.
SINTO-ME SÓ, ATO(R)DOADO E PENSATIVO.
NESSE MOMENTO, CLAM(O) POR COMPANHIA,
UMA COMPANHIA QUE ME AGRA(D)E, QUE ME DÊ PAZ,
QUE ME FAÇA SENTIR O QUE (R)EALMENTE SOU:
UM HOMEM QUE AMA, MESMO (I)NFELIZ, SEM ÂNIMO,
MAS QUE SABE COMPREENDER E (G)UARDAR NO CORAÇÃO
OS MOMENTOS VIVIDOS, N(U)MA RECIPROCIDADE
QUE ABRANGE O FUNDO DO M(E)U CORAÇÃO
E QUE SERÃO JAMAI(S) ESQUECIDOS POR MIM.
(N)uvens brancas começam a desaparecer do céu
(A)pós alguns minutos do sol ter mostrado seus raios
(S)urgem, então, pesadas nuvens negras, velhas
(C)onhecidas da atmosfera, que nesse momento
(I)mpressiona os olhos dos habitantes da Terra.
(M)inúsculas partículas d’água começam a cair
(E) logo em seguida, o temporal mostra a sua
(N)otável força destruidora, porém necessária,
(T)razendo o equilíbrio natural ao planeta, para
(O) sol voltar a brilhar em seguida.