QUEM JÁ SE SENTIU TRISTE DIANTE DE UM TÚMULO?
Então leia este acróstico que publiquei há alguns anos.
DIANTE DE UM TÚMULO
(D)entro de mim um vazio muito profundo
M(I)nha lógica parece não existir, nada compreender
(A) saudade me destrói, não consigo ver o mundo
A(N)do sem rumo, mas volto para aquele silêncio
(T)enho a impressão de me ver dentro, no escuro
Naqu(E)le túmulo antigo, ou talvez esteja sonhando
Voltan(D)o no tempo, imaginando doces momentos
D(E)quando a vida ainda existia para mim
N(U)m mundo somente de alegrias e contentamentos
(M)as é simplesmente um passado distante
A (T)ernura, o amor, tudo se apagou com o tempo
E o (Único consolo é ficar diante desse túmulo
ReM)oendo de saudade, companheiro do silêncio reinante
N(U)m lugar onde só eu me sinto em paz
A(L)ém das dimensões da realidade, do pensamento
(O)nde procuro amenizar o meu sofrimento
(Moacir Rodrigues)
Publicado por mim em 04/08/2012