NÃO POSSO ACREDITAR QUE NOS HAJAS DEIXADO...

 

Honradez, hombridade, honestidade,
Eram palavras que definiam o teu caráter
Nobilíssimo, vivido com veracidade,
Responsavelmente em família (célula-mater)!
Insígne homem de fé, distinto Pater,
Querido e amado por toda a sociedade,
Unanimidade rara, aurífero estáter,
Eternizado na imensa dor dessa saudade.

 

Como posso esquecer o teu carinho?
Olvidar, como posso, esse teu jeito
Risonho, mas firme, indicando-me o caminho
Reto do amor, da paz, da esperança, do respeito?
Em tua mão transmutou-se em espinho
Aquela seta cujo alvo era meu peito!

 

Não posso acreditar que nos hajas deixado
Em um luto sem fim e sem o teu afeto...
Todos (esposa, filhos, irmãos...) têm chorado
O teu partir silencioso, Henrique Neto!

 

Melgaço, Pará, Brasil, 1 de março de 2022.
Composto por Jaime Adilton Marques de Araújo
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Homenagem do poeta ao seu tio materno Henrique Corrêa Neto que adentrou os Portais da Eternidade neste dia 1 de março de 2022. Eternas saudades!