A UMA PANTERA À PROCURA DE SUA PRESA

 

Nenhum tratado de filosofia
Explica as armadilhas do amor!

Livros e líricos versos de poesia,

Lucidez, loucura, febre, fantasia...

Yes!... Ninguém explica essa flor

 

Cálida que trazes no sorriso
Anunciando a aurora resplendente
Vertiginosa luz do paraíso
Acendendo a volúpia incandescente
Louca libido que trago em meu peito
Cheio de adeuses, saudades, solidão
A clamar pelo eterno amor perfeito

No oásis de teu corpo - furacão!

Templo sagrado, templo suntuoso,

Enchendo-me de paz, ternura e gozo!

 

Dormes, tranquila, hoje, em teu berço

Eternizada musa minha neste verso!

 

Sofisticada te banhas, Vênus, na correnteza,

Onde eu só te possa ver e descrever:

Uma pantera à procura de sua presa
Soltando as garras felinas da paixão
Amarrando de vez meu coração!

 

Gurupá, Pará, Brasil, 20 de novembro de 2011.

Composto por Jayme Lorenzini García.
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