SONETO DE TERNURA E AMOR

 

Considerando que a vida escoa, passa,
Lembrar-te-ei sempre e sempre com ternura,
Ainda que o conhecer-te não ultrapassa
Um teu retrato solene em moldura...


Diante de vicissitude ou desgraça
Impávida serás, bela criatura,
A vida tu hás de defender sem jaça

Durante cada instante com bravura!


Ah! Se a pólio foi bater em tua porta

Sorrateira e cruel, oh, não te importa,
Inala a vida e sorria pra esperança.


Levanta e mostra ao mundo o teu vigor
Vencedora és, jóia rara de valor,
Amante da vida, doce criança!

 

Melgaço, Pará, Brasil, 22 de janeiro de 2010.
Composto por Jaime Adilton Marques de Araújo.
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Homenagem do poeta em formato de soneto/acróstico à Cláudia da Silva, musa marajoara!