Voz do Vento (Gritos de Silencio) (Francine)

Voz do Vento (Gritos de Silencio)

Falei com o vento,

Em voz alta, sobre meus sentimentos,

Ele respondeu em silencio,

O que minha alma com medo escutava.

Resolvi esconder-me da vida,

Em absoluto, eu conseguiria,

Pois meus passos não respondiam,

O que minhas mãos em prece pediam.

Amanheci deserto,

Sem limites, apenas o incerto,

Vi então que era errado,

Aquilo que o desejo tomou de assalto.

Nenhum sinal, nenhuma palavra,

Todo mistério, é o que me escapa,

Frases escritas, mal acentuadas,

Todo meu corpo pecava.

Cantei canções delirantes,

Meus dedos incessantes,

Tateiam cambaleantes,

Sua imagem, meu mirante.

Irreal ou imaginário,

Como todo o passado,

Portões abertos, mundos trancafiados,

Ao passo que conquisto, desfaço.

Nem todo tormento,

É sacro, é santo ou mau elemento,

Nem vai ao extremo,

Ao ponto de ser eterno.

Está agora o vento,

Soprando em voz alta, aleatório,

Eu, respondo em silencio,

O que minha alma grita.

Texto: Voz do Vento (Gritos de Silencio)

Acróstico com o nome Francine

Autor: Osvaldo Rocha

Data: 22/08/08

Osvaldo Rocha Jr
Enviado por Osvaldo Rocha Jr em 09/12/2021
Código do texto: T7403773
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