QUI RESSUREXIT A MORTUIS
 
Que a força de seu Espírito desça sempre sobre nós,
Unindo a todos ou se não a muitos,
Indiferente de ser fiel ou não aos seus mandamentos.
 
Rindo ou gritando na hora da luta,
Especialmente na palavra em sentido oposto,
Sem a melancolia dos séculos,
Sorrindo em sinal de fé,
Unido na ventania dos covardes,
Refrescado na poesia dos poetas mortos;
Enfim versado na loucura da realidade que não se acredita mais,
Xingamento e humilhações vividas na transição do limite,
Indiferentemente ao veredito dado aos olhos dos companheiros;
Toda a magia perdida no momento do suspiro final.
 
Amor incondicional aos momentos diversos!
 
Muita fraqueza, muita decepção,
Ontem, hoje e sempre na aventura,
Resgatada nos dedos longos subentendidos em
Todos os seres remidos no
Umbral da mansão olvidado,
Interiormente na imensidão
Saudosa relembrada na falta de felicidade.