A Clarice Lispector
C larice a poeta de verso ladino
L iga a vida à essência do autor
A Mão dada, toque,amor libertino
R epele Solidão e medo constritor
I dealiza Peso d’alma à luz,é divino
C omo do olhar, de saudade indutor
E o Passional quase um desatino
L ágrimas e sentimento malfeitor
I ncursa em dualidades e imagino
S em o “mais ou menos” corruptor
P ensa na Atitude do olhar feminino
E “Pouco não serve” é claro fator
C omo cálculo difícil que predestino
T alvez de nada sirva ao subscritor
O ra urge, com o coração paladino
R espeitos à rainha Clarice Lispector