A Clarice Lispector

C larice a poeta de verso ladino

L iga a vida à essência do autor

A Mão dada, toque,amor libertino

R epele Solidão e medo constritor

I dealiza Peso d’alma à luz,é divino

C omo do olhar, de saudade indutor

E o Passional quase um desatino

L ágrimas e sentimento malfeitor

I ncursa em dualidades e imagino

S em o “mais ou menos” corruptor

P ensa na Atitude do olhar feminino

E “Pouco não serve” é claro fator

C omo cálculo difícil que predestino

T alvez de nada sirva ao subscritor

O ra urge, com o coração paladino

R espeitos à rainha Clarice Lispector

Wilmar Guimaraes
Enviado por Wilmar Guimaraes em 13/02/2021
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