INÍCIO (Primeiro texto)
Ressoou no infinito ao som de vozes angelicais
Explodiram cores e matizes sem par, sem juizo
Cerraram-se os portais do paraíso
Acendeu-se o dia, anunciado por revoada de pardais
Nuvens de lágrimas ocultavam sorrisos
Teceu-se o manto da noite, retalho indeciso
Orvalhou-se o solo entre lamentos e ais
Deus, havia sido perfeito, preciso
Artesão do universo, generoso criador
Senhor dos tempos: fim e princípio
Libertou a alma da criatura, por amor
Exilou-a na ilha dos sentimentos humanos
Tornando-a frágil e ágil como a borboleta
Revestindo-a de medos e enganos
Afogando-a na incerteza do oceano
Silencioso como essas indefinidas letras.
Ressoou no infinito ao som de vozes angelicais
Explodiram cores e matizes sem par, sem juizo
Cerraram-se os portais do paraíso
Acendeu-se o dia, anunciado por revoada de pardais
Nuvens de lágrimas ocultavam sorrisos
Teceu-se o manto da noite, retalho indeciso
Orvalhou-se o solo entre lamentos e ais
Deus, havia sido perfeito, preciso
Artesão do universo, generoso criador
Senhor dos tempos: fim e princípio
Libertou a alma da criatura, por amor
Exilou-a na ilha dos sentimentos humanos
Tornando-a frágil e ágil como a borboleta
Revestindo-a de medos e enganos
Afogando-a na incerteza do oceano
Silencioso como essas indefinidas letras.