O SEU A SEU DONO
– Ao José Sepúlveda –
“Para sempre Amigos!”
Para que não fiquemos em desabono
Aqui vai meu poema, “o seu a seu dono”:
José, poeta da minha estimação,
Olvidei, desde há muito, a obrigação
Suprema de eu, por bem, retribuir –
É digna praxe! – pagando-te a sorrir.
Sorrir porque és um bom versejador
Enquanto eu, na poesia, vou andando
Por terrenos, enfim, de algum valor –
Umas vezes melhor, outras vezes pior –
Luta acesa, escrevendo e ou cantando…
Venho eu agora, nem é tarde nem cedo,
Enviar-te este meu simples arremedo
Dizendo-te, sem culpa nem castigo:
Amigo José, és para sempre Amigo!
Frassino Machado
In AO CORRER DA PENA