A RAPOSA E AS UVAS
Quero neste acróstico, trazer à baila,
Uma fábula de Esopo contada pelo meu velho Pai. Julguei oportuno o
Exemplo, para reflexão em nossos atuais dias. As crianças de antiga-
Mente, despertavam grande interesse no con-
To das alegres fábulas e anedotas contadas ao entardecer ou à noite.
Uma delas, versa sobre a raposa faminta e preguiçosa que no pomar
Deparou-se com um belo cacho de uvas, viçosas, maduras e prontas.
O grande plano da raposa foi colocado em ação, porém infrutífero. Ela
Queria muito degustar aquelas uvas... Para tanto,
Utilizou de todo o seu conhecimento e habilidades, ainda que
Estivessem fora de seu alcance e expe-
Rimentou todas as possibilidades, esgotando-as...
Tudo conspirou de modo desfavorável para a raposa.
Um verdadeiro desafio que custou-lhe a exaustão...
Diante do nefasto cenário, a raposa deu-se por vencida.
O dar de ombros do frustrado vulpídeo,
Pode revelar a tentativa de consolar a si mesmo, sob a alegação de que
Estavam as uvas estragadas e não maduras, como apa-
Rentavam. Moral da estória: Quando não fito às nossas atitudes, per-
Demos a chance de observar e corrigir os nossos pontos fracos
E desvios de caráter, às vezes, preferindo se enganar a aceitar limitações