- Acróstico do Alfabeto (3)

Agora que encerro o meu dia de muita luta na calada da noite,

Bateu uma grande vontade de dar e sentir um abraço apertado.

Cadê coragem para me aventurar por ruas vazias e escuras?

Devem estar todos dormindo e com preocupação pandêmica!

Esse vírus que é muito mutável parece como nós, humanos,

Feliz alegre e com vibração, de repente muda e emburra de vez.

Gosta de contar lorotas e insinuar arrogâncias e não aceita críticas.

Hoje eu lembrei-me de alguém ao escrever esses pequenos versos.

Irrita-se por qualquer coisa e logo pensa em querer a vida tirar, loucura!

Joga tudo de bom que juntou com sacrifício numa tempestade vazia.

Ka, grita para o filho que nada entende, em gesto de vontade de matar.

Logo ele um pequeno rebento nascido de um amor animal e ardente.

Merda! Diz o pequeno com o rompante de quem está aprendendo.

Não deve nunca responder com palavras chulas quando eu falar contigo!

Olhe que já pedi mais de uma vez para sempre arrumar os brinquedos,

Pimenta na boca vou passar se da próxima vez assim me responder...

Quero para ti tudo de bom e você irá aprender nem que seja na marra!

Respeitar os mais idosos e nunca desonrar pai e mãe. Fique atento!

Seja meigo com quem lhe trata bem e nunca venha com rompantes.

Tímido, olha com maneira infantil que deixa a mãe parecendo amojada.

Uns pensam que esteja grávida, mas, não posso mais ter filhos! Suspira!

Vislumbro para você um caminho que o levará a grandes conquistas.

Xenofonte dos Anjos, era um grande escritor alagoano que eu admirava.

Yes, grita o Ka, momento de euforia, adulto, vou ler grandes escritores.

William Shakespeare, “Ser ou não ser, eis a questão”, lindo pensamento.

Zassa, escritora que deixou saudade, poucos textos, mas, maravilhosos!

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