Outono - onotuO

Ouço a queda das folhas, mansamente

Tao silenciosamente que nada mais ouçO

Uma forma de novo versejar

Onde a rima é livre e o verso, nU

Transformando a paisagem de repente

Tal qual do Pantanal ao EveresT

Ouço as aves no seu leve trinar

Em busca de seu precioso alimentO

Nessas cores paridas pela mente

Que polarizam entre o próton e o elétroN

O autor caprichou no seu pintar

Um pincel, a paleta e o infinitO

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Uma deliciosa bricadeira onde espelhei o poema "Outono" da poetisa Regina Madeira (Março/2016). Os versos alinhados a esquerda são do poema em questão. Os alinhados a direita são os meus. Publico aqui, "Ad Referendum", uma vez que a poesita já integrou a interação ao seu poema original...

Seria um acróstico espelhado?