MARCOS PÍCORO

Rio, 08/08/97

Mancham o meu Grande Nome,

Andam inchados no entender,

Rendem-se a ciência degenerada,

Cobrem os olhos para não ver.

Ó loucos, vossa perdição é esperada!

Sou Eu quem pesa vosso proceder!

Acordai! Vinde à fonte das águas!

No poço de Águas Vivas saciai-vos,

Tomai até fartardes vossas almas.

O transbordar afoga todas as mágoas,

Na Excelência do Meu Saber tereis as palmas,

Imaculada ciência que emana de Mim,

O homem que isto busca terá viver sem fim.

Pede-me almas e te darei,

Inquire-me do eterno e te esclarecerei,

Come com abundância do Meu Manjar,

O teu pedir seja o louvar.

Rendes graças por não Ter?

O teu Deus não está a ver?

Deixa-me te Moldar,

Abre bem teu coração, vou encher!

Sou o Deus que tudo criou!

Inda que o fruto minta, faço brotar!

Limites há ao meu querer?

Vem, filho meu, chega-te aqui...

Anda!... Quero inundar todo o teu ser!

SEDNAN MOURA