J U C I N A R A

Rio, 17/01/2008.

Junto aos Teus Altares

Urge o meu sustento

Como a Palavra, doce alimento.

Imensos são Teus Manjares

Neles se compraz a alma minha

A Ti curvo todo meu ser

Rendo-Te graças no meu viver

Aonde andar, nunca estou sozinha.

Dá-me inteiro teu coração

Arranca toda a pedrinha

Há delícias na Minha Mão,

Ouve atenta serva minha:

Rios de bênçãos faço verter,

Atira pra longe todo temer.

Confia, põe em prática tua fé;

Ainda que seja bem pequena

Vê como te sustenta de pé.

A boa palavra não envenena,

Lacra para as falácias os ouvidos!

Habite teu âmago na oração

E deixa de lado os incircuncisos,

Inconstantes são de coração.

Rende-Me graças no espírito teu

O Rei sou que por ti morreu!...

SEDNAN MOURA