MARIA DAS NEVES

Rio, 12/06/97

Muitos vivem de aparência

Andam perdidos sem ciência,

Riscam seus caminhos segundo o entender,

Inventam maneiras de se arrepender

Andam errantes estando a morrer.

Dormem um sono sem fim,

Adormecidos vivem, caminhando para o abismo...

São almas mergulhadas no egoísmo!

Na deriva andam sobre o mar de dúvidas

E são jogados por ondas de mentiras,

Vão sendo lançados tal qual tiras,

Estando longe de um porto seguro,

São almas que caminham no escuro.

Com tua mão arranca-os da perdição,

O teu falar tem a Minha Unção.

Se te sentes fraca, Sou tua fortaleza!

Tu és minha filha, tens realeza,

A tua coroa está na Minha Mão.

Como te amo filha querida!

Ouço-te sempre na oração,

Unjo tua voz na canção,

Tenho anjos para te proteger

Inda que de muitos não seja o querer.

Não fiques, minha filha, entristecida,

Há a recompensa que vem do alto...

O chorar arranco dos teus olhos, minha protegida!

SEDNAN MOURA