E L I A N E
Rio, 01/05/97
E semeiam-se as sementes
Logo após a terra estar preparada
Isto tem espera persistente!
A colheita não virá de repente!
Não! Inda há o germinar
E depois, sob a chuva, o crescer.
Frutos só após o florar
E há o tempo para colher.
Ruins alguns frutos devemos esperar,
Risco permanente do cultivar
E com esperança tornar a semear.
Instrui os teus olhos para ver
Razão do que estou a dizer.
Arvora o Pendão da Luz!
Dá a Semente que em ti pus,
O tempo fará produzir
Só então verás o campo a luzir,
São obras da semeadura,
A semente, deitada na terra, pura.
Não desistas mesmo pareça loucura,
Toma a Palavra na mão,
Onde fores derrama na terra do coração
Sabendo que te ampara Minha Mão.
SEDNAN MOURA